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25 de set. de 2010

Verbo: possibilidade para construção de jogos

              Verbo como possibilidade de construção de novos conhecimentos

Durante todo o trimestre, em Língua Portuguesa, os alunos estudaram a teoria do uso dos VERBOS. No final do semestre, foram desafiados a criar jogos, a fim de sistematizar o conhecimento.


Jogos

Jogos

Jogos
Alunos jogando

Alunos jogando

Alunos jogando

17 de set. de 2010

Reinações:Confraria da Leitura

 Convite - Reinações: Confraria da Leitura



PRÓXIMO ENCONTRO
O olho de vidro do meu avô 
de Bartolomeu Campos de Queirós 

Em Porto Alegre 
Coordenação de Marisa Steffen
21/09, às 19h 
Letras & Cia 
Av. Osvaldo Aranha, 444 

Em Caxias do Sul 
Coordenação de MaquiamSilveira 
21/09, às 19h30min 
Arco da Velha Livraria e Café 
Av. Os 18 do Forte, 1690 

No Rio de Janeiro 
Coordenação de GeorginaMartins 
21/09, às 19h
Biblioteca Popular Municipal Machado de Assis 
Rua Farani 53, Botafogo

11 de set. de 2010

Tristão e Isolda: história de um amor impossível

As disciplinas de Língua Portuguesa e História são possibilidades para desvendar o texto Tristão e Isolda


Histórias de Tristão e do Rei Marcos já eram conhecidas desde o século VII. No entanto, somente no século XII é que surge o romance (na forma de várias versões escritas), baseadas num hipotético texto original do qual jamais encontramos qualquer rastro.
A obra Tristão e Isolda é originária de uma tradição oral popular. Várias são as versões desse texto. As mais conhecidas são de Roman de Tristan, do normando Bérol, que data de 1170 et  Tristan de Thomas D' Angleterre,  datada de 1175.
A adaptação escolhida para a leitura do Tristão e Isolda é da Telma Guimarães Castro Andrade. A leitura do texto será possibilidade de encontro entre as disciplinas de História e Língua portuguesa. As disciplinas realizarão atividades conjuntas, a fim de que o texto seja motivo de estudo e reflexão.

Alunos assistindo ao filme Tristão e Isolda
Alunos debatem o texto Tristão e Isolda

Trailer do Filme Tristão e Isolda 

2 de set. de 2010

Precisamos Falar sobre Kevin, de Lionel Shriver é a minha dica de leitura

"A expressão de Kevin era tranquila. Ainda exibia uns restos de determinação, mas esta já deslizava para a empáfia arrogante e serena de um trabalho bem feito. Os olhos dele estavam estranhamente desanuviados – imperturbados, quase pachorrentos – e, reconheci a transparência daquela manhã (…) Aquele era o filho estranho, o menino que largara o disfarce vulgar e evasivo do quer dizer e do eu acho e o trocara pelo porte de chumbo e pela lucidez do homem que tem uma missão” página 443.

Antes de completar 16 anos, o adolescente Kevin Khatchadourian comete uma chacina no ginásio de seu colégio, nos subúrbios de Nova York. Kevin usando uma balestra, dispara flechas contra sete colegas seus, uma professora e um funcionário da cantina, matando e ferindo sem um explicação plausível. Eva, a mãe de Kevin,  na tentativa de entender-se e de buscar respostas para o que aconteceu, escreve cartas para seu marido ausente, onde relata sua incapacidade como mãe de aceitar um filho que rejeitou antes mesmo de seu nascimento.


Impossível calar depois da leitura de “Precisamos falar sobre Kevin”. Primeiro, o silêncio, a sensação de cansaço, de dor, de perda. Depois, a sensação de raiva, de incompreensão. E, por último, a certeza de que é possível recomeçar!!!  Com uma riqueza de detalhes e uma excelente argumentação, Lionel Shriver, através de Eva, nos leva a percorrer uma estrada, cujos caminhos também são possibilidades para a descobertas de outros territórios, de outras moradas. Com uma linguagem-lâmina que corta, cinge e fere, Eva nos tira do chão/porão e nos remete a outras moradas antes não percorridas. Durante a leitura tudo é trajeto, estrada sem fim. Quanto mais percorremos Eva, mais nos afastamos dela, quanto mais encontramos Kevin, mais fugimos dele, de nós, tantos nós… Precisamos falar de Kevin dói, destrói e em certos momentos corrói, feito pedra que não aceita a flor-dor! Entretanto, a leitura faz-se útero para receber a palavra que não quer calar, que só quer dizer. E assim que encontra o leitor, a palavra sufoca-o, desloca-o. Então, tudo é silêncio! A respiração torna-se agitada, o coração delimita seu ritmo/íntimo. Chegar ao fim, estrada sem fim, é escolha, partida, recomeço! Encontrar respostas para tanto, tudo; é mundo… Que façamos a escolha mais possível!!!